Por: Jorge
Redator Portal Zoe
26/09/2024
Informação é de uma pesquisa feita pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM).
O empreendedorismo feminino tem ganhado destaque nos últimos anos, e uma pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostra que, no Brasil, 46% dos empreendedores iniciais são mulheres. Esse número reflete o crescente papel das mulheres no mundo dos negócios, especialmente em setores emergentes e inovadores.
Embora o desafio de equilibrar a vida profissional e pessoal persista, o empreendedorismo tem se mostrado uma ferramenta de empoderamento e independência financeira para muitas brasileiras.
Isso reflete uma transformação na maneira como as mulheres abordam o mercado, buscando alternativas criativas e independência financeira, mesmo em ambientes altamente competitivos.
A pesquisa GEM 2020 é a principal referência quando se trata de empreendedorismo mundial. No Brasil, a edição mais recente revelou que as mulheres já representam 46% dos empreendedores iniciais, um dado que evidencia o protagonismo feminino no cenário empreendedor.
Outro ponto interessante da pesquisa é que a motivação para empreender entre as mulheres muitas vezes está ligada à busca por flexibilidade e independência financeira, fatores que impulsionam o crescimento desse grupo.
Comparado há anos anteriores, o número de mulheres empreendedoras vem crescendo em ritmo acelerado. A disparidade entre homens e mulheres ainda existe, mas está diminuindo, à medida que mais políticas de incentivo e programas de apoio ao empreendedorismo feminino surgem no Brasil.
Além disso, a GEM destacou que, apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam desafios como o acesso ao financiamento e a necessidade de equilibrar suas responsabilidades profissionais e pessoais.
As mulheres têm forte presença em setores como:
Essas são áreas tradicionalmente associadas ao empreendedorismo feminino, no entanto, nos últimos anos, foi possível observar uma diversificação significativa na atuação dessas empreendedoras, com maior participação em áreas como:
Além desses setores, o empreendedorismo digital está em plena expansão, abrindo portas para novas oportunidades. O surgimento de plataformas digitais e redes sociais permite que as mulheres explorem mercados emergentes, como a produção e venda de conteúdo exclusivo.
Exemplos disso são as mulheres que trabalham com produção de vídeos, fotografias e outros tipos de conteúdo digital, criando um novo nicho de mercado e aproveitando ao máximo o ambiente online.
Entre as diversas oportunidades de mercado que estão se destacando, o comércio eletrônico e os serviços online são os que mais têm atraído a atenção de mulheres empreendedoras.
Entre os setores em destaque, algumas oportunidades inusitadas têm surgido, como vender packs do pé, uma prática em expansão na economia digital. O avanço tecnológico, combinado com o aumento do trabalho autônomo, tem permitido que mulheres explorem novas fontes de renda em áreas que, até pouco tempo atrás, eram pouco convencionais.
A facilidade de criar um negócio com custos operacionais mais baixos, combinado com o alcance potencial da internet, faz com que essas áreas sejam bastante promissoras.
Um exemplo de oportunidade é o mercado de venda de packs dos pés, uma prática que vem crescendo especialmente no cenário digital. Mulheres têm encontrado nesse nicho uma maneira criativa de monetizar conteúdo, oferecendo fotos de pés e outros conteúdos relacionados para assinantes em plataformas específicas.
Esse tipo de negócio exige habilidades de marketing digital, criação de conteúdo e comunicação direta com o público, assemelhando-se em vários aspectos ao modelo de trabalho de afiliados, onde o sucesso depende do esforço e da capacidade de se destacar em um mercado competitivo.
Embora esse nicho possa parecer inusitado, ele reflete uma tendência mais ampla de exploração de novas formas de monetização no ambiente digital, principalmente entre mulheres que buscam independência financeira e a flexibilidade de um negócio autônomo.
Apesar das oportunidades, as mulheres ainda enfrentam desafios consideráveis ao entrar no mundo do empreendedorismo. Entre os principais obstáculos estão:
Além disso, existe uma falta de modelos de sucesso e mentores femininos, o que pode dificultar o desenvolvimento das empreendedoras.
As barreiras culturais e sociais também desempenham um papel importante, já que muitas mulheres enfrentam preconceitos relacionados às suas escolhas de carreira ou ao tipo de negócio que decidem abrir.
O empreendedorismo tem sido uma poderosa ferramenta para a independência financeira feminina. Ao iniciar seu próprio negócio, as mulheres ganham a capacidade de controlar suas próprias finanças, horários e direções profissionais, criando um caminho de empoderamento que ultrapassa as barreiras sociais tradicionais.
Muitas mulheres empreendedoras relatam que, ao iniciar seus negócios, encontraram não apenas uma fonte de renda, mas também uma forma de realizar seus sonhos e metas pessoais.
Esse processo de autossuficiência financeira fortalece a posição das mulheres em suas comunidades, proporcionando maior liberdade e uma nova visão sobre o papel que elas podem desempenhar no mercado.
Nos últimos anos, houve um aumento significativo no número de programas e recursos voltados para apoiar as mulheres empreendedoras no Brasil. Iniciativas como o Sebrae Mulher de Negócios, redes de apoio e comunidades de empreendedoras online têm fornecido suporte técnico, treinamento e até mesmo acesso a financiamento para as mulheres que desejam iniciar seus negócios.
Além disso, instituições financeiras e investidores estão começando a olhar com mais atenção para o potencial do empreendedorismo feminino, criando produtos financeiros e linhas de crédito específicas para esse público.
Com mais acesso a esses recursos, as mulheres têm maior capacidade de planejar, executar e expandir seus negócios.
As perspectivas para o futuro do empreendedorismo feminino no Brasil são promissoras. Com mais mulheres entrando em setores emergentes e digitais, a expectativa é que o número de empreendedoras continue a crescer nos próximos anos.
A maior inclusão digital, combinada com iniciativas de educação empreendedora, deve aumentar ainda mais as oportunidades disponíveis para as mulheres.
As tendências globais de trabalho remoto e o aumento da economia gig (economia sob demanda) criam um ambiente propício para que as mulheres explorem novas formas de trabalho, equilibrando suas responsabilidades e construindo suas trajetórias de sucesso no mercado.
O crescimento do empreendedorismo feminino no Brasil é uma prova do talento, criatividade e resiliência das mulheres. Seja nos setores tradicionais ou emergentes, as empreendedoras brasileiras estão construindo suas próprias histórias de sucesso, superando desafios e aproveitando as oportunidades do mercado digital, como a venda de packs dos pés.
A tendência é que, com mais apoio e recursos, o empreendedorismo feminino continue a crescer, trazendo benefícios não apenas para as mulheres, mas para toda a sociedade.
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