Você ainda vai se arrepender de não ter começado a investir assim

O interesse em investir cresceu entre as brasileiras — e 2025 promete ser um ano de virada. Um levantamento recente mostra que 50% das mulheres que ainda não investem afirmam que pretendem começar agora. Esse dado chama atenção, principalmente considerando que, em 2024, apenas 8% haviam dado esse passo.

Esse movimento indica uma mudança importante: cada vez mais mulheres estão enxergando o investimento como um caminho possível, mesmo com renda apertada. Neste artigo, você vai entender o que está motivando essa decisão, os principais obstáculos e, principalmente, como começar a investir com segurança, mesmo com pouco.

Segurança financeira e mais poder de consumo impulsionam o desejo de investir

Entre as mulheres que demonstraram interesse em investir este ano, os dois principais motivadores são bem claros. Para 47% delas, a segurança financeira é o que pesa mais. Já 35% querem aumentar o poder de consumo, tendo mais liberdade para realizar seus objetivos.

A ideia de investir deixou de ser algo distante e passou a representar autonomia, tranquilidade e liberdade de escolha. O ato de investir, nesse contexto, virou uma ferramenta de transformação pessoal e financeira.

O que ainda impede muitas mulheres de investir?

Apesar do interesse crescente, os desafios ainda são grandes. 83% das mulheres que ainda não investem dizem não ter condições financeiras, o que reforça a dificuldade de encaixar aportes no orçamento mensal.

Além disso, 5% mencionam não ter interesse, e outros 5% apontam a falta de conhecimento como obstáculo. Esses dados mostram que, para a maioria, o problema não está na falta de vontade, mas sim nas limitações econômicas e na insegurança sobre por onde começar.

A boa notícia é que dá pra iniciar com pouco. Hoje, é possível investir com R$ 100 ou R$ 200 por mês — e isso já faz diferença a longo prazo, desde que haja constância e escolha de produtos alinhados ao perfil de cada pessoa.

Como começar a investir com pouco dinheiro e sem complicação

O primeiro passo para começar a investir é o planejamento. Não basta apenas cortar gastos: é preciso estabelecer metas, como criar uma reserva de emergência, guardar para um projeto específico ou até mesmo pensar na aposentadoria.

Descobrir o seu perfil de investidora — se mais conservadora, moderada ou arrojada — é essencial. Isso ajuda a escolher entre renda fixa, fundos, ações ou até criptomoedas. E claro: diversificar os investimentos é uma forma de equilibrar risco e retorno.

Com aportes mensais, mesmo pequenos, é possível construir um patrimônio ao longo do tempo. O importante é dar o primeiro passo, se informar e manter a consistência.

Mulheres e investimentos: o papel da informação e da confiança

Outro aspecto essencial para quem está começando a investir é a forma como as decisões são tomadas. Segundo a pesquisa, 30% das mulheres preferem conversar com especialistas, como gerentes bancários, antes de investir. Já 19% trocam informações com amigos ou parentes.

Isso reforça a importância da educação financeira acessível e da construção de confiança. Não se trata apenas de escolher onde colocar o dinheiro — mas de entender o que está fazendo, com segurança e clareza.

A poupança ainda lidera entre as aplicações mais populares, com 24% de adesão, mas há um movimento crescente em direção a produtos mais rentáveis, como títulos privados, fundos e até criptomoedas.

Os principais benefícios percebidos por quem já investe são a segurança financeira (44%) e o retorno financeiro (28%). Isso mostra que o investimento está diretamente ligado à autonomia e à qualidade de vida.

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Conclusão

A vontade de investir está crescendo — e mais mulheres estão encarando isso como uma prioridade. Os desafios existem, mas também existem caminhos práticos para começar com pouco, de forma segura e consciente.

Investir é mais do que uma escolha financeira. É uma atitude de cuidado com o futuro e com você mesma. Se ainda não deu o primeiro passo, talvez agora seja a hora. Porque sim: você ainda pode se arrepender de não ter começado antes.

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